Dia de prosa na aconchegante Olhos-D’Água. Por lá, nossa equipe foi plateia (vip) de apresentações musicais e da generosidade e receptividade do povo mineiro. A dona do Carmo, apaixonada por serenata, relembrou os tempos dessa especial manifestação cultural e clamou por seu retorno. Fazemos coro ao pedido! A música continuou com o Pedro, conhecido como Pedro Sanfona (mas ele também toca viola e violão), que participa da Folia de Reis – umas das várias tradições da cidade.
A dona Marilac nos mostrou sua casa, construída pela sua bisavó, a Dona Quita, que dá nome à praça em frente à residência. A casa era ponto de encontro e ficava sempre cheia.
Na zona rural, a equipe visitou a casa do Seu Inácio e da Dona Terezinha. Chegando lá, ela colhia alho, e ele se aproximava a cavalo. O casal mostrou a plantação no terreno – tem até milho e feijão – e relembrou a recente fundação da cidade. Olhos-D’Água pertencia a Bocaiuva (era o distrito de Santana de Olhos dÁgua) e foi emancipada em 1977. Sua padroeira é Santana, celebrada com uma festa que dura 9 dias.
Hora de seguir viagem. O que fica? Uma experiência que dá vontade de guardar no bolso e carregar pra sempre com a gente.