Nossa equipe chegou até Bocaiuva. Lá, o escritor, psicólogo e historiador Roberto Ribeiro de Andrade contou que a cidade foi povoada após uma imagem de ouro branco, do Senhor do Bonfim, aparecer milagrosamente no local. Com a estação, chegou o progresso. Hoje, a bela estação azul e amarela abriga um museu dedicado à história ferroviária e que também relembra o sociólogo bocaiuvense Betinho – seu pai chegou de trem à cidade. No local, a equipe acompanhou a apresentação musical de jovens da ACOMSOL (Associação Comunitária Cultural, Desportiva e de Promoção Social de Bocaiuva) e também de Cecílio Bocaiuva, que declamou uma poesia dedicada ao sertão.

Em um papo com ferroviários que tabalharam no trecho, a equipe mais uma vez presenciou o carinho desses profissionais pela ferrovia. Para eles, ela é da família! O trabalho árduo ficou no passado, mas a amizade e as boas lembranças continuam vivas.

E essa paixão pelo trem vem desde a infância. Era só escutar o apito do trem que a criançada corria para vê-lo passar. Em uma comunidade rural, a equipe vivenciou um pouco dessa alegre diversão com o trem: encontrou um trem de pedalar em um trilho de ferro e madeira reaproveitados. Sabe aquela sensação de ver um balanço e já querer balançar um pouco nele? Pois toda a equipe pedalou esse curioso trenzinho.

Já em Joaquim Felício, a equipe conheceu a bela e ampla estação, que é utilizada para eventos. Seu José, que trabalhou como ferroviário, mostrou fotos – impressas, parece que tornam a história até mais sensível – e contou que pessoas importantes também viajavam de trem.