Visitar o mercado local é ótimo pra ter um gostinho da cultura de um lugar, não é mesmo? Em MOC, como carinhosamente é chamada Montes Claros, nossas equipes estiveram no Mercado Municipal apreciando produtos típicos do artesanato e da cozinha do Norte de Minas. Além das lembranças e registros, um pouquinho do mercado voltará na bagagem – difícil resistir a uma comprinha aqui e outra ali entre as gravações.

A cidade é conhecida pelo seu arroz com pequi e a equipe do Sabor & Afeto acompanhou o preparo do prato pela tradicional cozinheira Noraney. O rico sabor do pequi tem uma legião de fãs, mas também há quem passe longe dele. Ame ou odeie, uma coisa é unânime: a beleza das cores e texturas do prato (para quem não se rende à iguaria, vale dar uma segunda chance ao pequi quando estiver na cidade).

O pátio da ferrovia em Montes Claros impressiona pelo tamanho. Por 20 anos, antes da criação do trecho até Monte Azul, lá era a “ponta de linha” (ou “boca do sertão”), o fim da ferrovia. A equipe do Estações bateu um papo com Natividade Maia, que fez uma dissertação sobre o Trem do Sertão, o Seu Moacir, maquinista, e o Seu Aroldo, poeta. Eles compartilharam histórias da estação, criada em 1926, e do trem nas suas vidas.

Pela viagem, percebemos que arte e trem andam juntos. Pelos trilhos do trem, tem sempre trilha sonora pra acompanhar. Carlos Maia e Charles Boavista, um dos fundadores do Grupo Raízes, tocaram o sucesso “De trem pra Montes Claros“, criado no caminho de Beagá a MOC.

Além de seguir os sabores e trilhos, as equipes ainda circularam pela cidade e conheceram a igreja dos Morrinhos (Capela do Senhor do Bonfim), a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, os parques Sagarana e Municipal Milton Prates, feiras de rua e o Corredor Cultural, no Centro Histórico do município.