Tudo em Patos de Minas tem milho? Há quem diga que sim. A cidade é até conhecida como a Capital do Milho.

A equipe do Sabor&Afeto foi até o sítio do Fernando, que aprendeu a fazer pamonha com a mãe, já falecida. A família toda participa do processo, e os produtos são para consumo próprio. A variedade de tipos e sabores de pamonha impressiona. As tradicionais são a doce e a salgada, com queijo, na trouxinha. Além delas, tem pamonha assada no forno (como um bolo) e até na chapa. O recheio da doce é sempre aquele delicioso queijinho cremoso, mas da de sal é variado e pode levar linguiça, bacon, carne moída, cebolinha e muito mais. Ficamos com água na boca só de descrever tudo isso! A nossa equipe teve a oportunidade de experimentar um pouquinho de cada e ainda aprendeu a montar pamonha na trouxinha. Ali, não apenas a pamonha é farta, mas também a generosidade.

Importante para a economia e cultura local, o milho tem um memorial dedicado à sua história. Diretora da Fundação Casa da Cultura do Milho, Marialda Coury apresentou algumas de suas obras inspiradas no milho. Ela é uma das poucas artistas brasileiras a ter obra exposta no Museu do Louvre, em Paris. Foi vencedora do 45º Concurso Nacional de Presépios realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto, com um trabalho feito de palha de milho.

Ainda em Patos, uma visita ao MUP – Museu da Cidade de Patos de Minas para conhecer mais da história local e de personagens como Olegário Maciel, que se mudou com a família para Patos aos 3 anos. O engenheiro colaborou para a construção das ferrovias Bambuí/Patos e, na política, chegou a governar Minas Gerais de 1930 a 1933.